28/2/2019
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Em grande parte das salas de aula das instituições de ensino brasileiras, sejam elas de educação básica ou ensino superior, o formato ainda está fortemente amparado em um modelo tradicional de ensino, no qual as aulas são ministradas a partir da figura do professor, com os alunos sendo meros espectadores dos conhecimentos repassados pelo mestre. Os resultados, além de um aproveitamento escolar questionável, apontam para alunos desmotivados e aulas repetitivas, que, não raramente, servem de estímulo para a evasão dos discentes. A partir disso, e da constatação que esse modelo já dá sinais de esgotamento, as chamadas metodologias ativas de aprendizagem começam a ganhar espaço em instituições dos mais diferentes níveis, transformando os alunos, antes passivos aos ensinamentos do professor, em protagonistas do seu processo de produção do conhecimento. Em outras palavras, a partir de uma abordagem crescente principalmente no ensino superior, a ideia é “aprender fazendo”, em um processo onde a motivação acadêmica é apenas um dos muitos efeitos sentidos quase que imediatamente.
Para tornar o uso de metodologias ativas algo ainda mais frequente e habitual em suas salas de aula, a FADEP, através do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), realizou na última segunda, 25, uma reunião cuja pauta versou sobre a criação do Grupo de Estudos e Pesquisas em Metodologias Ativas de Aprendizagem (GEPMAT). Com a presença de 35 professores da instituição, o coordenador do NAP, professor Denny Almeida, apresentou ao grupo questões gerais, relacionadas à criação e funcionamento do GEPMAT. “Falamos um pouco sobre as metodologias ativas e como elas têm sido importantes no Brasil e no mundo afora, no sentido de proporcionar resultados cada vez mais efetivos no processo de ensino e aprendizagem”, ressaltou Denny, cujo currículo inclui uma longa experiência profissional com as novas práticas educacionais baseadas em metodologias ativas de ensino e tecnologias aplicadas à educação.
Entre outros tópicos, foram apresentadas e discutidas questões relacionadas à estruturação do grupo, objetivos, metodologia a ser utilizada para o desenvolvimento dos trabalhos, bem como a forma com a qual o grupo NRE Educacional tem estimulado o uso de metodologias ativas em suas unidades. Os trabalhos de instituição do GEPMAT tiveram continuidade durante a semana, com a realização de oficinas de QR Code, Wordclouds e Kahoot, ferramentas e metodologias que, conforme ressaltou Denny, são fundamentais para o desenvolvimento dos trabalhos em sala de aula. “A ótima adesão às oficinas deixa claro o engajamento dos professores da FADEP em relação a tornar o uso das metodologias ativas algo permanente em nosso processo de produção de conhecimento”, concluiu.