Curso de Nutrição desenvolve projeto de alimentação saudável com mulheres haitianas

O curso de Nutrição da FADEP vem desenvolvendo importantes projetos sociais na comunidade patobranquense, cujo objetivo é colaborar com a realização do Direito Humano à Alimentação Adequada à população e proporcionar espaços diferenciados de ensino e aprendizagem aos acadêmicos.

O projeto intitulado “Alimentação Saudável: higiene, manipulação e preparo dos alimentos” foi desenvolvido com o grupo de mulheres haitianas “Ser Mulher”, em parceria com a Secretaria de Assistência Social do município de Pato Branco. As atividades iniciaram no ano segundo semestre de 2017, durante a disciplina de Educação Alimentar e Nutricional, e finalizaram em setembro de 2018, participaram das atividades acadêmicos do sexto e quarto período do curso de Nutrição. O projeto buscou atender o tema do Dia Mundial da Alimentação de 2017, “Mude o futuro da migração. Investir na Segurança Alimentar e no Desenvolvimento Rural”. Segundo a professora Graciela Caroline Gregolin, coordenadora do projeto, “este projeto foi pensando como uma maneira de acolher estas mulheres em nossa comunidade, bem como favorecer a inclusão social delas e de suas famílias”.

Sara Kapazi, acadêmica de Nutrição, e organizadora do projeto relata que a motivação principal para desenvolver este trabalho foi a necessidade que as mulheres apresentaram de aprender mais sobre os alimentos, inclusive pela demanda de trabalho nesta área. Além disso, cita que foi uma experiência desafiadora, mas muito gratificante, sobretudo, pelo sucesso de projeto e pela alegria demonstrada pelas mulheres. O projeto contou com atividades sobre higiene e manipulação dos alimentos, alimentos regionais brasileiros, aproveitamento integral dos alimentos, técnicas de pré-preparo e preparo dos alimentos, entre outros assuntos importantes para o grupo de mulheres.

​Para a professora Graciela Gregolin, atividades de Educação Alimentar e Nutricional “são essenciais para promover a alimentação adequada e saudável, gerar autonomia para melhores escolhas alimentares, e também transformar o comportamento alimentar de indivíduos e coletividades”.