Pós em TI recebe professor especialista em desenvolvimento de games para mobile

Formatada para qualificar os profissionais da região no desenvolvimento de dispositivos móveis, área de maior crescimento no atual cenário da Tecnologia da Informação, a pós-graduação em Desenvolvimento de Aplicativos Mobile, atualmente em curso na Fadep, recebeu no último final de semana o professor Silvano Malfatti, da Faculdade Católica de Tocantins, que ministrou um módulo preparado especialmente para capacitar os alunos para a programação de jogos para dispositivos mobile.

A inclusão de uma disciplina dessa natureza na grade do curso, conforme o professor Justino Craveiro Neto, coordenador dos cursos da área de tecnologia da instituição, vem ao encontro de uma demanda de mercado onde os jogos para smartphones ocupam um dos segmentos com maior potencial de crescimento nos próximos anos. Segundo ele, embora o segmento de tecnologia, como um todo, apresente boas perspectivas para os próximos anos, o mercado de games tem crescido em níveis ainda mais expressivos, com profissionais devidamente capacitados para a criação de jogos possuindo alto grau de empregabilidade.

Com esse propósito, o professor Silvano Malfatti, cujo currículo inclui uma larga experiência com programação em aplicativos para dispositivos móveis, mercado que, segundo ele, possui um potencial gigantesco, uma série de técnicas e tecnologias para viabilizar o desenvolvimento de jogos para mobile, incluindo desde a parte de criação, e implementação até a publicação na loja do jogo, que é a etapa final para monetizar o aplicativo. “O Brasil possui um mercado gigantesco para aplicativos especialmente desenvolvidos para dispositivos mobile, com os games sendo um dos de maior potencial de crescimento, principalmente por que, de certa maneira, todos procuram algum tipo de entretenimento em seus smartphones”, ressalta o professor.

Inteligência artificial

Questionado acerca do nível dos jogos produzidos pelas grandes empresas do segmento, cujas produções envolvem grandes equipes e muitos recursos, Malfatti destacou que “mercado de games para aplicativos móveis já é maior que o mercado de produção de cinema, com algumas produções envolvendo, inclusive, astros das telas, tamanha a quantidade de recursos envolvidos”. Isso, segundo ele, não impede com que, muitas vezes um jogo produzido com recursos financeiros e de programação aparentemente incomparáveis a grandes produções como GTA, a franquia Fifa, League of Legends e outros best sellers, sejam mais divertidos de jogar. Malfatti cita como exemplos alguns dos clássicos dos videogames, como Mario Bros e Sonic, jogos que, limitados pela tecnologia da época, o foco dos programadores estava voltado para a diversão e a jogabilidade. “Não por acaso, alguns clássicos das décadas de 1980 e 1990, Mário Bros entre eles, continuam sendo muito populares ainda hoje”, ressalta.

Proporcionar um conhecimento de ponta, capaz de fazer com que os aplicativos produzidos pelos alunos do curso de pós-graduação em Desenvolvimento de Aplicativos Mobile da Fadep estejam plenamente habilitados para serem parte deste mercado gigantesco, é um dos principais compromissos do curso, conforme destaca seu coordenador, professor Justino Craveiro. “Como já estamos na fase final desta edição, devemos lançar um novo curso de desenvolvimento para dispositivos mobile ainda antes do final do ano, ajustando a grade para enfatizar tecnologias como inteligência artificial”, destaca. Para isso, a coordenação dos cursos de tecnologia está trabalhando para, no próximo mês de setembro, trazer até a Fadep um profissional especialista na área de Inteligência Artificial, que capacitará os professores da instituição para trabalhar com esta tecnologia. “A intenção é trazê-lo já no mês de setembro, e que ele possa nos ajudar a montar um núcleo só de pesquisas nessa área. É uma especialização, é um curso de formação, é um núcleo de pesquisa, coisas que estão ligadas de alguma maneira, mas que permitem dizer que a Fadep está muito bem servida na área de Tecnologia da Informação e Comunicação” concluiu.