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Medicina

Pesquisa investiga propriedades antimicrobianas na flora brasileira

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Entre os projetos de pesquisa desenvolvidos pelo Centro Universitário de Pato Branco (UNIDEP), por meio dos editais da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão, Inovação e Internacionalização (PROPPEXII), destaca-se o estudo “Atividade antimicrobiana do óleo essencial da erva-baleeira sobre cepas de Staphylococcus aureus”, conduzido pela professora Vidiany Aparecida Queiroz Santos, do curso de Medicina, em parceria com a professora Dra. Sirlei Dias Teixeira, do curso de Química da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR – Campus Pato Branco).

O projeto conta com a participação de três acadêmicos do curso de Medicina: Brian dos Reis (8º período), bolsista do Programa de Bolsas para Iniciação Científica (ProBIC); Monique David de Faria (8º período) e Roberta de Sousa Gonçalves (8º período), voluntárias do Programa de Voluntariado em Iniciação Científica (ProVIC).

Os estudos indicaram que o óleo essencial da erva-baleeira apresentou atividade bacteriostática e bactericida contra a bactéria Staphylococcus aureus, incluindo cepas padrão e isolados clínicos. “Esses resultados são especialmente relevantes frente ao desafio global da resistência microbiana, abrindo caminho para pesquisas mais aprofundadas sobre o uso de compostos bioativos de plantas como agentes antimicrobianos no tratamento de infecções”, explica a professora Vidiany.

A temática é de grande importância para a área médica, pois aborda a busca por novas estratégias terapêuticas em um contexto de crescente resistência dos microrganismos aos tratamentos convencionais. “A pesquisa valoriza o potencial da flora brasileira como fonte de alternativas terapêuticas, contribuindo para o desenvolvimento de abordagens inovadoras na luta contra infecções resistentes”, complementa.

Incentivo à iniciação científica

Para a professora Vidiany, o apoio da PROPPEXII é fundamental para fortalecer a prática docente e proporcionar aos alunos experiências significativas de pesquisa e iniciação científica. “O incentivo à iniciação científica desenvolve o pensamento crítico, a autonomia intelectual e o interesse pela investigação, impactando diretamente na qualidade do ensino e na formação de profissionais comprometidos com a ciência”, destaca.

A docente atuou como voluntária no projeto, por meio do Programa de Voluntariado em Pesquisa Científica (ProVPC), o que reforça o compromisso do UNIDEP com a produção científica e a valorização da biodiversidade brasileira como aliada na busca por soluções para desafios globais da saúde.

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Matéria: Agência Experimental de Comunicação do UNIDEP
Supervisão: Profa. Jozieli Cardenal Suttili / Jornalista MTB 9268 – PR
Fotos: Alan Winkoski, Agência Experimental de Comunicação do UNIDEP
Contato: [email protected]

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