Acadêmicos de Direito participam de atividade baseada em metodologias ativas

O processo de aprendizagem e produção do conhecimento é uma necessidade constante do aluno na vida acadêmica. Esse processo, porém, precisa ser conduzido e facilitado pelo professor, para quem a ampliação e o aperfeiçoamento das abordagens e metodologias de ensino, além de permanentes, são um verdadeiro desafio. Pensando nisso, a FADEP, através do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) mantém um programa de formação continuada dos docentes da instituição. Nessa perspectiva, ainda no início do ano letivo de 2018, o NAP promoveu uma formação diferenciada, pautada em metodologias ativas de aprendizagem, que resultou em quatro oficinas: O Jogo como Estratégia Didática; Aprendizagem através de projetos; Produção de vídeo-aulas e PBL. Com base nessa formação, Angélica Recuero, professora do curso de Direito, sentiu-se motivada a aplicar com seus alunos a metodologia dos jogos.

Para tanto, a metodologia trabalhada nas oficinas do início do ano foram adaptadas à disciplina de Direito Constitucional I, com os alunos do segundo período interagindo a partir da formação de grupos cujo objetivo era fornecer respostas adequadas aos questionamentos realizados em aula. Para a dinâmica, embora pudesse utilizar o material de apoio das aulas, os alunos deveriam estudar tópicos discutidos anteriormente em sala de aula. Com regras previamente definidas, após a exposição da dinâmica e das regras do jogo, distribuiu-se os papéis das equipes e dos mediadores das estações, responsáveis por realizar os questionamentos, conferir as respostas e controlar a pontuação de cada equipe. Os questionamentos foram realizados por colegas que ficaram posicionados em “estações temáticas”, espaço pelo qual cada equipe deveria passar. A atividade foi desenvolvida como uma forma de estudo dos conteúdos ministrados. Ao final do jogo, todos os alunos receberam um ponto dos temas para elaboração de uma síntese individual, como forma de fechamento da atividade e avaliação individual.

Para a professora Angélica Recuero, idealizadora e coordenadora da atividade, “a utilização dessa técnica permite o protagonismo do aluno, que busca a solução das questões, toma decisões, discute e argumenta com os colegas com base no conteúdo aprendido”. Segundo ela, isso permite que o aluno reflita sobre seu aprendizado, enquanto explora a habilidade de construir raciocínios jurídicos a partir dos conteúdos aprendidos no decorrer da disciplina.